Tirando a chupeta
Nossas experiências

Tirando a chupeta

15 out 2015

chupeta-mamaesnasuica-maternidadePodem me criticar, mas considero a chupeta uma das melhores invenções do mundo!! Quando descobri então que o nome em inglês é “pacifier” me apaixonei de vez. Desde que a Isabella pegou chupeta passei a usá-la sem culpa. Na maioria das vezes conseguia limitar seu uso para a hora de dormir ou para acalmar minha filha. Mas algumas (muitas) vezes, confesso que estendia seu uso para diversas outras ocasiões, quebrando minhas próprias regras.

O Fabrício infelizmente não quis pegar chupeta de jeito nenhum. Coincidência ou não o resultado é que só dormia no colo até alguns meses atrás.

Uma amiga me perguntou como consegui tirar a chupeta da Isa. Tinha ouvido algumas dicas e buscado recomendações na internet, mas não segui nenhuma receitinha de bolo não. A Isa usou chupeta até quase dois anos e meio, até que comecei a pensar em como faria para acabar com esse hábito que eu mesma havia criado. Minha cunhada foi minha fonte de inspiração. Ela me disse que contou à filha que a chupeta ficava super cansada por trabalhar a noite toda, então tinha que passar o dia dormindo em uma caixinha. Achei a ideia brilhante e resolvi copiar. Minha filha, porém, foi mais generosa e cedeu sua própria cama para a chupeta e a fraldinha, que passavam quase o dia todo “dormindo”.

Mas mesmo após esse grande primeiro passo eu ainda cedia muitas vezes à “pressão” e tirava a chupeta da bolsa ou da gaveta. Mami-monstro total! Até que belo dia acordei e lá estavam as duas na minha cama me olhando: a minha filha e sua chupeta. Decidi que aquilo teria que parar imediatamente.

Mas como fazer uma criança pequena entender que ela não precisa mais da sua “companheira indispensável”? Bem, na hora a única coisa que me passou pela cabeça foi enviar a chupeta para bem longe: para o Brasil! Assim sendo, expliquei que somente bebês chupavam chupeta e ela já estava grandinha. Falei que tinha um bebezinho no Brasil fazendo aniversário e ele adoraria ganhar uma chupeta de presente. Então corremos para a sala e embrulhamos a chupeta com direito a lacinho e tudo. Minha filha, meio receosa, entregou o pacotinho para o pai, que prometeu passar no aeroporto a caminho do trabalho para enviar o presente para o Brasil de avião.

A partir desse momento todas as chupetas desapareceram da nossa casa e das nossas vidas. A primeira noite foi meio difícil, mas repetimos a ela várias vezes o que havia acontecido de manhã. Ela assimilou tão bem a ideia, que de vez em quando ainda perguntava “Mami, peta?” e já imendava com uma risada e a resposta: “peta papi vião bresil geburstag baby”.  😉

Um grande abraço,
Grazi

Com carinho, Grazi
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