Cinco brincadeiras da nossa infância que podemos fazer com nossos filhos
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Cinco brincadeiras da nossa infância que podemos fazer com nossos filhos

05 out 2014

Quem mora fora do Brasil muitas vezes fica procurando formas de ensinar aos filhos um pouquinho do Brasil. Uma maneira bem natural de transmitir aos nossos filhos o gostinho da cultura brasileira e ainda de quebra nos divertirmos junto é ensiná-los brincadeiras que fizeram parte da nossa infância e agora podem fazer parte da deles também.

Aqui vão cinco sugestões bem legais, que puxamos da memória:

escravosdejoEscravos de Jó – Nas nossas andanças on-line percebemos que foi feita uma releitura da brincadeira, que agora está sendo ensinada de uma forma diferente da que fazíamos. Para brincar precisávamos de no mínimo duas pessoas e pedrinhas, que eram transferidas entre os participantes seguindo a sequência da roda, enquanto se cantava os versos “tira e põe”. Quando se chegava na parte “guerreiros com guerreiros” o movimento deveria continuar e quem errava saía da brincadeira. Dê uma olhadinha no vídeo ao lado para conhecer uma versão moderna da brincadeira.

Unknown-1Pular corda Precisa de explicação? Quem não se lembra da musiquinha: “um homem bateu em minha porta e eu abri, senhoras e senhores ponham a mão no chão, senhoras e senhores pulem num pé só, senhoras e senhores dêem uma rodadinha e vão pro olho da rua!!!” Além de muita diversão as crianças treinam bem a coordenação e o exercício pode ficar bastante puxado, Acho que não temos mais fôlego nem preparo físico pra entrar na brincadeira… kkkk

estátua3Estátua – Nossos filhos adoram essa. A gente brinca mesmo sem música, usando somente a palavra “estátua” e tentando fazer poses engraçadas. Eles gostam ainda mais de fingir que têm uma varinha mágica que “descongela” as estátuas.

 

1287016459_0.44811000_43f73b2Amarelinha – Quem não se lembra das amarelinhas feitas às pressas no chão, com giz, ou já pintadas esperando pela gente no pátio da escola na hora do recreio? Que saudades! Dava para queimar todas as calorias dos lanchinhos da tarde (não que nessa época a gente se preocupava com isso!!). Na Internet têm opções de amarelinhas feitas (tapete ou EVA) para serem usadas dentro de casa mesmo. Ótimo para desenvolver a noção de respeito às regras e treinar a paciência, já que cada um tem que esperar sua vez de jogar.

imagesAdoletá – Brincadeira com no mínimo duas pessoas ou para ser feita em roda, com cada participante batendo na mão do participante ao lado, cantando a musiquinha “A-do-le-tá;Le peti peti polá; Le café com chocolá; A-do-le-tá; Puxa o rabo do tatu; Quem saiu foi tú!” e suas diversas variações… Quanto mais rápido mais legal vai ficando!

Poderíamos continuar essa lista por muito tempo, mas essas sugestões com certeza já garantem boas horas de diversão com a criançada, não?

 

Com carinho, Grazi
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2 comentários
  1. Anônimo
    14 out 2014

    como sao palavras francesas, le petit, petit cola, le café com (aqui seria: avec) chocolat, eu acho que ao passar de pessoas pra pessoas se fez um telefone sem fio, nunca ouvi essa musiquinha no mundo francofone mas acho que ao invés de andoleta seria un, deux (dô) et (e) trois (trroa), ou seja um, dois e tres…

    un, deux et trois, le petit, petit cola, le café com (aqui seria: avec) chocolat, un, deux et trois.
    😉
    quem sabe a origem dessa musiquinha para confirmar? 😉

    • Mamis Abroad
      17 out 2014

      Segundo o Wikipedia
      “Adoleta (do francês “Andouillette” que significa almôndega), chamada também de adoletá ou adotecá é uma brincadeira infantil brasileira onde os participantes fazem formação em roda, batem a mão do outro participante e cantam a música “Adoleta”. Trazida para o país durante a imigração francesa e que sofreu adpatações conforme o tempo.
      A origem da brincadeira tem influência da imigração francesa no Brasil, oriunda de músicas infantis francesas. Como a maioria tinha dificuldades em pronunciar as palavras originais ou a sua tradução, a melodia foi se transformando (abrasileiramento) tornando o que nós conhecemos hoje.”